Formação Continuada de Professores - Elaborando Vídeos Educativos

Tema:
Lameira Bittencourt: 50 anos educando com cidadania

Dias:
a confirmar (8 e 9/11 ou 17 e 18/11)

Horário:
das 8 às 12h

A atividade é uma realização do NTE Castanhal, a ser desenvolvida também em nossa escola. Os professores que quiserem participar devem entrar em contato com a Profa Miriã Ohaze ou com a Profa Maria Onice. Posteriormente, os melhores trabalhos produzidos durante os encontros farão parte da I Mostra de Vídeos Educativos.

Vamos participar. Temos certeza de que será muito interessante e divertido!!!!!!!!!!!!

Hino à Seleção Brasileira no Mangueirão e as paixões paraenses - por Magda Ricci

(Contribuição do Prof. Edivando Costa - Sociologia)

In Folha.com: torcedores brasileiros apoiam a seleção
 brasileira durante o jogo no estádio Mangueirão em Belém

Quem assistiu ao jogo Brasil X Argentina que aconteceu em Belém pôde também assistir ao eletrizante espetáculo paraense ao cantar o Hino Nacional. A profa Magda Ricci, docente e pesquisadora da Faculdade de História da UFPA e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, atualmente realizando estudos de Pós-Doutorado na Universidade de Barcelona, escreveu e publicou, no site da UFPA,  um belo artigo sobre aquele momento. Leiam:

O dia de ontem marcou época. Foi no jogo da seleção brasileira no estádio Mangueirão, em Belém do Pará. Em um daqueles momentos únicos a multidão – que pagou caro para assistir ao amistoso – fez a comoção de todos e cantou, à capela, o hino nacional brasileiro. Em tempos tão pouco patrióticos, repletos de escândalos e de falcatruas no Pará e no Brasil, como explicar este gesto espontâneo? Como traduzir seus significados no atual cenário paraense e relacioná-los ao passado e à história deste Estado?

II Momento "Literatura é Cidadania"

Nos dias 22 e 23 deste mês de setembro, aconteceu o II Momento "Literatura é Cidadania", no Lameira Bittencourt. Este momento foi criado como uma forma de comemorarmos o mês da Pátria de um modo realmente mais cidadão, compartilhando alguns saberes culturais, discutindo assuntos de interesse da nossa comunidade, bem como contribuindo com a disciplina de Língua Portuguesa, com o resgate das chamadas "leituras obrigatórias" para o vestibular.

Neste ano, além das leituras, tivemos diversas palestras, inclusive algumas sobre a divisão do Pará. Para assistir aos filmes, alguns alunos que se inscreveram trouxeram para a escola um livro de romance, conto, poesia... para doar para o Projeto "Livro Vai, Livro Vem", da Casa de Cultura de nosso município, como contribuição, já que esta instituição sempre nos ajuda em nossos eventos.

A abertura teve a participação do Sr. Amilcar Carneiro, um dos atores do filme "Os Promesseiros" de Chico Carneiro, no dia 22 no turno da noite. Foi um  sucesso! E a participação dos alunos foi bastante significativa.

O Pranto de Maria Parda - Gil Vicente

Dramaturgia

   Este monólogo é uma "lamentação" posta na boca de uma velha bêbeda que, além disso, é mulata (e por isso se chama "Parda") - personagem "que viu as ruas de Lisboa com tão poucos ramos nas tavernas e o vinho tão caro, e ela não podia viver sem ele". 

Saudades

O Prof. Luís Paiva, Secretário de Educação de Castanhal, deixou o palco da vida, e como fizemos na escola, nós o aplaudimos mais uma vez, pelas suas ações em prol da educação do Município. Já deixou saudades, principalmente por ter passado, quando estudante, pelas bancas escolares do Lameira Bittencourt. Vai com Deus, querido aluno... Sim, porque como você mesmo dizia, "não fui aluno do Lameira... Eu sou aluno do Lameira... A prova disso é que meus documentos ainda estão aí..."

Lameira nos Eventos

O Lameira Bittencourt esteve presente na Feira do Livro, com a participação de professores e alunos dos 03 turnos. Grande oportunidade para conhecer novos títulos e comprar alguns por um  preço bem em conta.

Houve também a participação do Lameira no Desfile de 07 de setembro. Levamos mais de 200 participantes, comemorando os 50 anos da Escola. Foi muito divertido. Agradecemos a participação de professores e alunos!

O Rebelde (Inglês de Sousa)

Adaptado de Marcos Teixeira e Maheus Martins, 

por Maria Onice Esteves

 “O rebelde” é a narrativa da vida de Luís (contada por ele), seu contato com Paulo da Rocha, um veterano da Revolução Pernambucana de 1817, habitante agora de Vila Bela, e a experiência da fuga da Cabanagem vivida pelos dois, juntamente com Padre João da Costa, Júlia, filha de Paulo, e d. Mariquinhas, mãe de Luís, após a morte de Guilherme da Silveira, pai deste último. Os acontecimentos pertencem à década de 1830, mas o relato data de 40 anos depois, como o próprio narrador afirma no início do conto.

Nas duas primeiras partes, temos a descrição da vida modesta de Júlia e Paulo da Rocha e o afeto que o jovem Luís nutria pelo velho pernambucano, desprezado e temido por toda Vila Bela. Além de Luís, padre João parece ser o único habitante daquele lugar que não temia Paulo, dando a este o cargo de sacristão. Cria-se, então, um mito em torno do personagem, visto por alguns como um homem cruel e por outros como assombração. 

Chá dos 50 anos! Um sucesso!

Como já foi dito, este ano, nossa escola faz 50 anos. É... Bodas de Ouro! Não é uma data qualquer, não é mesmo? É uma data para ser comemorada! O "Chá dos 50 Anos" que aconteceu na Escola, no dia 17 deste mês, foi um sucesso! Foram convidadas algumas "celebridades", tais como ex-alunos, ex-professores e alguns "amigos da escola"... inclusive alguns alunos da 1ª turma de 1961! Este "chá" teve o objetivo de angariar alguns utensílios de que a nossa escola precisa, e também de fazer a propaganda das comemorações de aniversário da escola, com eventos que durarão uma semana, no final de Outubro. 

Para os alunos atuais, também haverá surpresa! Continuem aguardando!

Capítulo dos Chapéus - Machado de Assis

Assistam e percebam que a produção não é uma coisa tão difícil...

Que tal? Vamos fazer um também?

O Navio Negreiro - Castro Alves

Análise de Maria Onice Esteves

O Navio Negreiro é um dos poemas mais conhecidos de Castro Alves e da Literatura Brasileira. Este poema data de 1868 e ainda traz as torturas pelas quais passavam os escravos na travessia para as terras brasileiras, apesar de já haver se passado cerca de 18 anos da Lei Eusébio de Queirós, proibindo o tráfico de escravos. Isso significa que, apesar da lei, o tráfico continuava acontecendo, sendo responsável por milhares de mortes dos nossos irmãos africanos. Os horrores são denunciados por Castro Alves neste poema, mas não só neste. É preciso ler sua obra "Os Escravos" livro do qual  "O Navio Negreiro" faz parte. Lá há outros poemas, tais como "Vozes d'África", "A Órfã na Sepultura", dentre outros, que descrevem a visão do poeta em sua luta contra a escravidão. 

O poema em questão, O Navio Negreiro, foi elaborado em seis partes, cada qual com uma métrica característica de modo que o ritmo do poema pudesse se adequar ao espírito do teor de cada uma. A primeira parte, composta de versos decassílabos (10 sílabas métricas) canta a beleza e a infinitude do mar e do céu fundindo-se, dando a impressão de que seriam quase uma coisa só.

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta. 

Aos alunos do 1º Ano

Vocês já sabem da novidade, não é? Uma nova disciplina desponta no horizonte para enriquecer ainda mais o conhecimento de todos vocês. O privilégio de estudar a respeito da História da África e sua relação com a História do Brasil e com nossa vida hoje em dia não é pra qualquer um! Vocês aprenderão novidades a respeito do assunto com as quais nunca sonharam. Os professores estão superanimados e esperamos que vocês também estejam. Claro que sabemos que deverá haver um esforço maior por parte de vocês, principalmente com relação aos alunos do turno da noite, que precisarão chegar mais cedo, mas valerá a pena. Aproveitem bastante a nova disciplina e aprendam mais, a fim de repensarem valores, para construirmos um mundo cada vez melhor e mais justo!

O Lopo (Miguel Torga)

(Costura de Texto: Maria Onice Esteves)

- Perdeste - anunciou sem rodeios o Dr. Canavarro […].

- Oh, senhor doutor, nem a brincar! […]

O Lopo, que desde as primeiras palavras estacara à entrada  do  escritório, mordeu  o  beiço  por  debaixo  do bigode  espesso,  pôs­se a desandar o chapéu na mão e ficou assim  um pedaço. […]

­ - Então perdi?! ­ É como dizes. ­ Custas e tudo?[…] ­ Bem, pronto,  não  se fala mais nisso. […] O outro  já  saberá?

- Não. A notícia só lhe deve chegar de aqui a dois ou três dias. […]

- Então dou-­lha eu...[…]

No moinho - Eça de Queirós

Costura de Texto por Maria Onice Esteves

D. Maria da Piedade era considerada  em toda a vila como “uma senhora modelo”. […]. Morava ao fim da estrada, numa casa azul de três sacadas[…],recolhida e séria. Poucas vezes saía. O marido, mais velho que ela, era um inválido, sempre de cama, inutilizado por uma doença de espinha […]. Os filhos, duas rapariguitas e um rapaz, eram também doentes. A casa, interiormente, parecia lúgubre. […]

Parabéns!

Parabéns aos alunos que fizeram o Simulado neste mês de agosto! 

O processo inteiro foi um verdadeiro sucesso! Tivemos muitas inscrições e alcançamos quase a totalidade dos alunos da escola. 

Neste ano, houve a inserção da produção de texto nos terceiros anos da manhã e da tarde. Além disso, inserimos também a disciplina de Artes, bem como mais questões de  Língua Portuguesa, na área de Redação, com compreensão de texto, questões estruturais, dentre outras. 

Breve postaremos os nomes dos alunos que fizeram maior pontuação nos três turnos. Aguardem!